Capital humano. Capital psicológico.


O tão badalado e reconhecido capital humano só tem validade se se levar em consideração e valorizar o capital intelectual e o capital psicológico.

Infelizmente, tem-se dado importância ao conhecimento (daí o valor do capital intelectual das organizações) sem se levar em conta que este de nada serve se o colaborador se sentir desmotivado, inseguro e infeliz no emprego. Ele pode ser o mais genial dos executivos ou o mais eficiente trabalhador da fábrica mas aquilo que irá disponibilizar ou inibir o seu capital de saber e experiência será o seu estado emocional, ou seja, se psicologicamente estiver entusiasmado, motivado, otimista e feliz com o seu emprego, seus patrões e o ambiente humano que vigore em sua equipa.

Não se entusiasmem muito as organizações por recrutarem os melhores talentos! Isso de nada vale se esses talentos não estiverem felizes, não se sentirem livres para pensar, criar e decidir, não se sentirem reconhecidos.

Muitos fracassos empresariais não decorrem da falta de clientes (de mercado) ou da falta de recursos materiais mas sim da falta de IDEIAS, ENERGIA PSICOLÓGICA, ESPÍRITO DE EQUIPA, VONTADE DE VENCER, CONFIANÇA NO FUTURO e muito mais.

O mundo está em transformação mas as pessoas também. Elas podem estar num emprego por falta de alternativas mesmo sofrendo maus ambientes; mas tão pronto encontrem uma empresa que lhes ofereça um ambiente estimulante de trabalho elas vão embora. A coisa pode ficar preta se ela for para uma empresa concorrente pois levará seus conhecimentos e informações que poderão prejudicar a empresa que a deixou escapar por falta de uma psicologia positiva em seu trabalho anterior.

Que se cuidem as empresas pois as pessoas estarão cada vez menos dispostas a aceitarem administradores obtusos, idiotas, ignorantes e insensíveis. E há muitos dessa raça mesmo que em seus gabinetes exibam orgulhosamente bonitos diplomas de liderança!