Apesar da crise, estão a aumentar as oportunidades de trabalho em (quase) todo o mundo, mas
apresentam-se de forma diferente do que era!
O trabalho, hoje, não tem fronteiras. Eis um exemplo: aqui mesmo, a meu
lado, tenho um amigo, também português, um génio em programação informática,
que trabalhou lá na Alemanha e viajou por muitos países como consultor e
supervisor de empresas. Agora passa a maior parte dos seus dias em casa. Ele continua empregado como técnico superior (ele tem 15 anos de experiência e menos de 40 anos de idade!!!), trabalhando nos seus dois computadores em
ligação permanente com a sede da empresa na Alemanha. Agora ele é um tele-trabalhador!
TRABALHA-SE ONDE HÁ OPORTUNIDADES
Cidades em rede, empresas em rede, centros de pesquisa em
rede e trabalhadores em rede (conectados pelas diferentes tecnologias de
informação) apostam em especialidades específicas. O Reino Unido, por exemplo,
precisa, até 2017, de mais de um milhão de trabalhadores especializados e quase
outros tantos diretores executivos (fonte: London Business School).
Entretanto, até à mesma data, mais de 11 milhões de pessoas
nascidas após a segunda guerra mundial estão a entrar na reforma - se bem que,
muitas delas, estejam a abraçar novas atividades e a criar novos negócios.
Um pouco por todo o mundo estão também a emergir grandes
centros económicos onde as possibilidades de trabalho, sobretudo de elevada
especialização, são cada vez mais.
Lembro aqui algumas regiões dos Estados Unidos, como a
Califórnia, Nova Iorque e Boston; da Europa (Copenhaga, na Dinamarca; Munique, Alemanha;
Helsínquia, Finlândia; Viena, Áustria; Estocolmo, Suécia; Zurique, Suiça; Londres, Inglaterra); certas cidades do Canadá (Montreal e Vancouver); da Austrália (Melbourne
e Sydney) e do Extremo-Oriente (Singapura, Fukuoka, Quito, Xangai, etc.).
Nelson S Lima
Se desejar um texto mais completo sobre este tema peça-me
pelo email nelsonslima@yahoo.co.uk